terça-feira, 17 de janeiro de 2012

13° Catequese

"Irmãos: Quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação? Angústia? Perseguição? Fome? Nudez? Perigo? Espada?
Em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou!
Tenho a certeza de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os poderes celestiais, nem o presente, nem o futuro, nem as forças cósmicas, nem a altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer será capaz de nos separar do amor de Deus por nós, manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor." (Romanos 8,35.37-39)
O homem de todos os tempos tem diante de si essa indagação; Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? Ó Deus meu, vede as lutas que passo, as guerras que travo, a derrota parece iminente, segura-me com tua mão, sustenta-me através do teu amor que não tem fim.
Quem nos separará do amor de Cristo? Angústia? Diante de um mundo assolado pela pressa e pela indiferença humana o coração do homem se angustia. O sentimento de angustia arrasa o homem e este, por sua vez, cai no abismo profundo afastando-se da comunhão com Deus e com os irmãos. O que fazer então para que as angustia seja vencida? Abandonar-se em Deus e aprender dEle a amar dde verdade. Quem não ama a Deus não pode amar os outros, quem se fecha não pode ter a capacidade de se entregar por inteiro.
Quem nos separará do amor de Cristo? Perseguição? Os primeiros cristãos souberam o que era isso. Foram assassinados pelo fato de serem seguidores de Cristo. A perseguição era arrasadarora e exigia deles a fielidade. Por serem fiéis, receberam a verdadeira recompensa no céu, seu sacrificio não foi em vão e a glória da Ressurreição os encontrou. São Paulo, aquele que perseguiu e que foi perseguido nos dá o antídoto para vencermos a perseguição: a confiança em Deus. Quem confia se entrega, quem confia ama vai até o extremo das possibilidades humanas para levar á cabo a exigência contida no amor.
Quem nos separará do amor de Cristo? Fome? Nudez? Perigo? Espada? Prossegue o Apóstolo: Tenho a certeza de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os poderes celestiais, nem o presente, nem o futuro, nem as forças cósmicas, nem a altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer será capaz de nos separar do amor de Deus por nós, manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Existem razões para crer que o amor de Deus por nós é muito maior do que todas as vicissitudes da vida. Se Ele nos ama enfrenta tudo por nós, até mesmo o suplicio da cruz, o escárnio perverso dos seus algozes, as feridas provacadas pelo ódio daqueles que não entenderam o significado da palavra, amor. Dom Giussani certa vez disse: "Tive piedade do ódio que Me tens. Comovi-Me porque tu Me odeias, o teu
ódio não pode evitar a comoção, toda a tua aversão a Mim não é capaz de destruir, de vencer toda a comoção que sinto ao olhar para ti, ao olhar para o teu destino». Acreditamos nesse Deus que se comove e que vem até nós, acreditamos nesse Deus que nos ama e que nada e nem ninguém pode nos afastar de seu amor.
Que a caridade de Cristo e O seu olhar te encontre, caríssima. Só deste modo compreenderás o verdadeiro sentido do amar que Cristo propôem aos seus, amar na verdade é morrer, é abraçar a cruz e ser feliz por isso.

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