quinta-feira, 17 de junho de 2010

Reflexões sobre o Ofício Divino


"Clarão da glória do Pai, ó Luz que a luz origina, sois Luz de luz fonte viva, sois Luz que o dia ilumina" (Hino de Laudes, Seg. I semana do saltério)
Queremos inciar, á partir de hoje, as reflexões sobre a Litirgia das Horas, oração oficial da Igreja, instrumento altamente necessário para a nossa santificação e das horas do dia.
O hino de Laudes, da Segunda feira, I semana do saltério, nos faz pensar na grandeza e na luminosidade esplendorosa de Cristo.
Ele é sem dúvidas, o clarão da glória do Pai, que pela sua misteriosa Encarnação, revelou ao mundo a glória do Pai. Desde o momento da Conceição até o seu regreso ao Pai, Ele mostrou para o mundo inteiro com a sua própria vida os sinais e quem de fato era Ele.
Como Luz da luz, restabelecia aos cegos a visão que um dia haviam perdido.Como fonte da Luz viva, acendia nos corações envoltos em trevas, o esplendor de sua Luz-Caridade que não tem fim. Como Luz que origina a luz, trazia em si mesmo a certeza de que o homem de todos os tempos, nunca caminharia só nas estradas da vida, o Deus-Caminheiro e, ao mesmo tempo, Ele o próprio caminho, seguia como Deus, amigo e luz.
Tão grande dádiva nos impressiona, de certo modo nos paralisa. Porque? Por um motivo muito simples: a Máxima Luz se fez ascesível a mim. Ele me ilumina, me conduz, me tira a cegueira e me faz andar na certeza do brilho de sua Luz. Isto é verdade e muda tudo ao meu redor. Deus se iclinou até mim, olhou para a minha miséria e me deu a graça de sua luz bendita. Tal dádiva é real, próxima e está disponível a todos que desejarem.
Jesus, Luz do mundo, ensina-nos a sermos luz para todos. Dissipa-nos a cegueira e faz-nos andar em Vossa luz admirável!

Ass: Sem. Rafael Viana Lima]
II ano de Filosofia do Seminário Arquidiocesano de São José, RJ

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